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Atenção orientada e Hipnose no tratamento da dor aguda sem medicação

  • Margit Pichelmayer*¹
  • 3 de nov. de 2015
  • 3 min de leitura

(Tradução, imagens e grifos nossos)
Artigo original em Inglês - PDF:
Antecedentes

Dor aguda e crônica é um fardo para os pacientes. Para manter a medicação com medicamentos analgésicos tão baixas quanto possível, intervenções não farmacológicas adicionais provam serem úteis. Em dor crônica, a terapia hipnótica é indicada.

A distração, que não necessita de configuração especial, é definida como a introdução de um estímulo num sentido não específico, próximo ou distante, deliberadamente escolhido a partir do local da dor. É como uma espécie de "confusão de sensações". O transe hipnótico, no entanto, é controlado pelo próprio paciente com foco na imaginação, sendo orientado por um especialista. Uma sessão de terapia programada é organizada com o paciente, que ocorre em condições especiais. Ela inclui uma indução, por meio do qual o paciente é colocado num estado alterado de consciência. Depois de aprofundar o transe, a percepção muda com a ajuda das sugestões. No melhor dos casos o paciente fica desprovido de qualquer sintoma de dor. No processo da dor crônica, o paciente experimenta pela primeira vez que ele já não é impotente.

Material e métodos

Foi realizada uma pesquisa bibliográfica via Pubmed, Medline e Embase e extração de dados. Tem por objetivo identificar possíveis mecanismos de como a hipnose reduz a dor.

Resultados

Embora os resultados da pesquisa ainda sejam contraditórios, duas hipóteses parecem estar estabelecidas:

1 - ER Hilgard's dissociação [5, 6] e a mudança associada na rede de modo padrão (DMN)[1 - 3, 7 -9];

2 - ER Hilgard et al. postularam o fato de que a transmissão de informações não especificas são inibidas por meio do tálamo. Porque o córtex somatosensorial e as regiões responsáveis ​​por áreas de processamento da dor do cérebro permanecem totalmente ativas, pode-se supor, que a comunicação entre essas partes é dissociado durante o transe - isso significa menor resposta a estímulos de dor e pedidos de movimento, e uma crença de que " esta dor não é importante".

A rede de modo padrão geralmente está associada ao processamento de informações relacionadas. Em precuneus, que é também responsável por processos introspectivos[1, 9], ocorre um aumento da atividade em transes com sugestões de paralisia. Este é também o caso com sugestões específicas para o alívio da dor. Curiosamente, não há nenhuma reação com transe passivo. Isto está alinhado com o conceito de dissociação de Hilgard. Além disso, ocorre também algumas mudanças no córtex cingulado anterior (ACC) e no córtex orbitofrontal.

Adicionalmente aos resultados de fMRT(ressonância magnética funcional) e de PECT, investigações também encontraram mudanças nos padrões de EEG (eletroencefalograma) durante o transe. Infelizmente, os resultados nem sempre correspondem, o que pode ser explicado pelo grande número de diferentes configurações.

Conclusões

Está cientificamente demonstrado, que tanto a distração da atenção, bem como o transe hipnótico, representam dois mecanismos eficazes no tratamento da dor.

Interesses competitivos

Os autores declaram que não têm interesses conflitantes.

Referências
  1. Cavana AE, Trimble MR: The Präcuneus: a review of its functional anatomy and behavioral correlates. Brain 2006, 129:564-583

  1. Cojan Y, Waber L, Schwartz S, Rossier L, Forster A, Vuilleumier P: The brain under self-control: modulation of inhibitory and monitoring cortical

  1. Deely Q, et al: Modulating the Default Mode Network Using Hypnosis. International Journal of Clinical and Experimental Hypnosis 2012, 60(2):206-228.

  1. Hilgard ER: Toward a neo-dissociation theory: multiple cognitive controls in human functioning. Perspect Biol Med 1974, 17:301-316.

  1. Hilgard ER: Divided consciousness in hypnosis: The implications of the hidden observer. In Hypnosis: Developments in research and new perspectives. New York: Aldine;Fromm E Shor RE 1979:45-80

  1. Hilgard ER: Eine Neo-Dissoziationstherorie des geteilten Bewußtseins. Hypnose und Kognition 1989, 6(2):3-20.

  1. Northoff G, Duncan NW, Hayes DJ: The brain and its resting-state activity: Experimental and methodological implications. Progress in Neurology 2010, 92:593-600

  1. Qin P, Northoff G: How is our self related to midline regions and default mode network. NeuroImage 2011, 57:1221-1233

  1. Rosazza M, Minati L: Resting-state brain networks: literature review and clinical aplications. Neurological Sciences 2011, 32:773-785

*E-mail: Margit Pichelmayermargit.pichelmayer@medunigraz.at

Filiações:

1. Divisão de Ortodontia e Ortopedia dentofaciais, Departamento de Odontologia e Cirurgia Maxilo Facial, Universidade Médica de Graz, na Áustria

2. Sociedade Austríaca para a Hipnose Médica e Odontológica, em Viena, Áustria

3. Sociedade Austríaca para a Hipnose Médica e Odontológica, em Viena, Áustria

 
 
 

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