Esquecimentos constantes e uma dor... inexplicável! Humor, oscilante! E o mundo, desmoronando... Aí
- HuffPost India | De Aashmita Nayar
- 18 de set. de 2016
- 4 min de leitura
SINAIS (muito sérios!)
DE ALERTA!
A qualquer desconforto no peito, ou palpitações, você vai correndo para um consultório de cardiologista? Você talvez não telefone para um médico quando “pega” um resfriado, mas também não deixa de tomar remédios! E o que dizer daquela sua dor nas costas? Hum... você até espera um, dois dias! E então, se ela não passar, procura ajuda!
Porém... quando as pessoas sofrem com oscilações constante das emoções, raiva e longos períodos de tristeza, você sabe quantas delas procuram ajuda depois de dias... meses... e até depois de anos?
Pouquíssimas! Estranho esse comportamento, não?
Pois é... Só uma pequena parte da população procura a ajuda de profissionais aptos a lidar com a mente para cuidarem de questões da saúde mental. A maioria das pessoas, simplesmente... esperam o que problema passe, se dissolva, ou que mude – sozinho!
Jawahar Shah, co-fundador da Welcome Cure, que possui uma clínica com mais de cem especialistas comenta que:
“... o ser humano acha que os altos e baixos fazem parte da vida e que temos de aprender a lidar com ambos por conta própria”, porém, “às vezes as coisas não são tão simples”!
Transtornos mentais são assuntos sérios, e elas podem ser fatais! Podem ser causadas por um desequilíbrio nos neurotransmissores (tais como dopamina e serotonina), ou nos seus respectivos receptores. Estes agem como reguladores de humor e controlam o sono, o estresse, as sensações de bem-estar, etc.
Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), uma pessoa entre quatro será afetada por problemas mentais ou neurológicos em algum momento de suas vidas – 25% !
Em 2010, um estudo conduzido no NIMHANS - Instituto Nacional de Saúde Mental e Neurociências, indicou que o fardo dos transtornos mentais e comportamentais atingia de 9,5 a 102 pessoas para cada mil. Veja o que diz Jay Shastri, da Associação Indiana de Psiquiatria Biológica.
“Como em qualquer outra doença, qualquer tipo de transtorno mental é tratável. Quanto mais cedo diagnosticado, mais fácil curá-lo...”
Conheça abaixo seis sinais que merecem atenção!
Mas faça regularmente um check-up regularmente com seu médico, para descartar a possibilidade de doenças que interfiram.

1- Seu humor oscila
“De acordo com o levantamento do consórcio de saúde mental da OMS, transtornos de humor são a segunda doença mais prevalente de todos os transtornos mentais”, diz Harsheen Arora. É normal experimentarmos mudanças de humor causadas por mudanças nas circunstâncias que nos rodeiam.
O importante é observar quando a mudança de humor é desproporcional. “Ficar atolado em emoções e ter dificuldade para sair desse estado” é algo a ter em conta, diz Harini Ramchandran, co-fundadora da Escola de Excelência, uma instituição de programação neurolinguística.
Fique atento para estes sintomas: “Se você se irrita ou se frustra com facilidade e seus níveis de tolerância estão muito baixos”, diz Sanju Gambhi, psiquiatra do Primus Super Specialty Hospital. “Você tem dificuldade de processar corretamente o que as pessoas dizem, sem encontrar explicações razoáveis.”

2. Você sente uma dor inexplicável
A dor é uma mensageira — seu corpo enviando alguns sinais físicos na tentativa de avisá-lo de que há um problema de saúde mental à espreita.
O sinal de alerta virá “na forma de sintomas físicos ou somáticos inexplicáveis, tais como dores no corpo, sintomas gastrointestinais e assim por diante”, diz Samir Parikh, diretor de saúde mental e ciências comportamentais da Fortis Healthcare.

3. Seu mundo parece desmoronar (durante um período prolongado)
“Chamo de efeito cascata múltiplo: quando os relacionamentos com pessoas importantes (amigos, pais, parceiros) ficam confusos e você tende a odiar as pessoas, há um problema”, afirma Ramchandran.
Se você sentir que está perdendo contato com o mundo funcional — relações interpessoais, socialização etc. –, provavelmente é hora de parar e reavaliar sua saúde mental.
Arora cita um exemplo: “Um cliente de 28 anos de idade pediu ajuda para lidar com suas explosões de raiva. Ele disse que essas explosões tinham aumentado nos últimos dois meses, colocando em risco relacionamentos importantes e também seu emprego.
Descobriu-se que a irritabilidade e raiva decorriam de uma depressão subjacente”.

4. Você tem problemas para dormir e falta de apetite
Ambos são sintomas muitas vezes ignorados. “Muitos transtornos mentais estão associados a distúrbios do sono”, diz Arora. “Psicoses, transtornos de humor, transtornos de ansiedade, síndrome do pânico e alcoolismo e costumam ser observados em pacientes que se queixam de problemas para dormir”, acrescenta ela.
Dito isto, não se assuste à toa: não conseguir dormir de vez em quando, ou ter insônia depois de um dia agitado, é normal.
Arora também revela que, na Índia, a prevalência e a incidência da anorexia nervosa não são conhecidas com exatidão, apesar de haver evidências indiretas de várias clínicas e hospitais que os registros têm aumentado nas últimas décadas.

5. Você anda muito esquecido
“A maioria dos problemas psiquiátricos e psicológicos também provocam dificuldades nos processos cognitivos e mentais, incluindo falta de atenção e concentração, esquecimento e dificuldade na tomada de decisões”, diz Parikh. O mesmo vale para a procrastinação.
“Muita gente fica presa num círculo: tenta se concentrar em algo, mas simplesmente não é capaz — uma parte da pessoa quer, mas outra não quer”, diz Ramchandran. Se vivido com muita freqüência, esse conflito interno merece investigação.

6- Você quer se prejudicar ou se ferir
Este é um sinal de alarme que não deve ser ignorado. Você deve agir imediatamente, procurando ajuda. “Se às vezes você sentir o desejo de se ferir fisicamente, com certeza é motivo de preocupação”, diz Gambhi.
Isso inclui o abuso de substâncias. Impulsos incontroláveis de ceder a essas atividades são sinal de que algo não está certo.
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Referências:
1. Olavo Benevenuto é Bacharel em Direito, Hipnoterapeuta OMNI, e Pós-Graduando em Neuropsicologia.
2. Artigo inspirado na publicação original do HuffPost IN. Fonte: Brasil Post































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