ANSIEDADE E DEPRESSÃO PODEM NÃO ESTAR RELACIONADAS A ALTERAÇÕES QUÍMICAS NO CÉREBRO?
- Reflexões de um pós-graduando em Neuropsicologia¹
- 26 de jun. de 2016
- 4 min de leitura
O transtorno de ansiedade e a depressão não são diagnosticados através de exames laboratoriais² conclusivos, nem mesmo por neuroimagens, diferente do diagnóstico do câncer ou do diabetes. Tais diagnósticos são baseados em exames excludentes³ e pela percepção do profissional de saúde dos relatos dos pacientes. Por isso observa-se que a indicação medicamentosa para tais doenças são, em outras palavras, orientadas por uma prática de “tentativa e erro” e sempre de acordo com os relatos do próprio paciente. Também partem do pressuposto que a causa dos distúrbios seja uma alteração química no cérebro. Daí segue-se a recomendação de outra droga caso aquela anterior não tenha surtido efeito e...
Essas importantes observações nos colocam
frente a uma constatação e uma dúvida:
A constatação: Foi observado que o equilíbrio químico adequado para um bom funcionamento do nosso processo cerebral é modificado pelo nosso estado emocional por motivos naturalmente neuropsicobiológicos, como respostas programadas aos estímulos externos recíprocos.
A dúvida: Então é o estado emocional que altera a química cerebral ou é a química que altera o estado emocional?
As pessoas que conseguiram realmente superar os sintomas da ansiedade e da depressão são aquelas que mudaram sua percepção da realidade e tomaram a responsabilidade de suas emoções para si mesmas.
Quem viveu esta situação sabe como é!
E você... deseja realmente uma vida mais plena? Deseja entender o que precisa ser feito? Deseja superar suas crises de ansiedade e depressão? Veja este vídeo até o final:
Todos os dias assistimos que a correria da vida moderna trouxe diversos problemas nas áreas mental e emocional. Mais e mais pessoas estão sofrendo dos conhecidos transtornos mentais, como a depressão, a ansiedade e a síndrome do pânico. As pessoas estão passando seguidas noites sem dormir em razão da insônia e os medicamentos apenas proporcionam alívios dos sintomas. Essas substâncias químicas causam efeitos colaterais, possuem alto preço, e mascaram o verdadeiro problema. Poucas são as pessoas que tem tido acesso aos profissionais realmente capacitados para lidar com tais situações, mas este cenário está se modificando no mundo, e agora mais recentemente no Brasil, desde a formação da primeira turma OMNI de Hipnoterapeutas em 2015.
Em inúmeros casos, observa-se que a causa de muitos transtornos mentais e emocionais estão em nossos pensamentos. É a forma de interpretar e perceber o mundo que faz com que tenhamos certos tipos de pensamentos. Quando você interpreta o mundo à sua volta de forma positiva terá sentimentos agradáveis que lhe darão força para viver a vida com mais plenitude. Porém, se você é constantemente inundado por pensamentos limitantes, será invadido por sentimentos de inadequação, tristeza e ansiedade, desse modo, a depressão, a ansiedade, transtornos de pânico e até mesmo a insônia podem ter sua causa nos tipos de pensamentos que você tem. Como um padrão.
E como fazer para mudar os padrões de pensamentos?
Com a mais eficiente das psicoterapias: a hipnoterapia.
Por fim, um raciocínio simples devesse ser considerado quanto a eficácia das técnicas terapêuticas conhecidas e tradicionais. Estas, mais complexas, com modelos de mente complexos e soluções igualmente complexas, em pesquisas quantitativas realizadas, obtiveram os menores resultados em eficiência. já a que possui um modelo de mente mais simplificado, é também a mais eficiente: a Hipnoterapia OMNI - baseada nos conhecimentos de Dave Elman, com aprimoramentos de Gerald Kein, e Hansruedi Wipf.
Referências:
1. Olavo Benevenuto é Bacharel em Direito, Hipnoterapeuta OMNI, e Pós-Graduando em Neuropsicologia.
2. A depressão é determinada com base nos critérios do Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (Manual de Estatística e Diagnóstico de Transtornos Mentais - DSM-V). Esses critérios exigem a presença de pelo menos cinco sintomas que durem no mínimo duas semanas. [fonte: Mental Health America (em inglês)].
3. Para excluir outras doenças que possam causar sintomas semelhantes aos da depressão, o médico pode solicitar os seguintes exames laboratoriais: hemograma completo; exames de tireóide, como TSH e T4-livre;uréia e creatinina, usados para verificar a existência de problemas renais; dosagem de sódio e de potássio; análise toxicológica do soro para detectar drogas no sangue. Outros exames diagnósticos podem incluir exames de imagem, como a tomografia computadorizada, a ressonância magnética, o eletrocardiograma - ECG (para analisar a atividade elétrica do coração a fim de eliminar a possibilidade de doenças cardíacas) e eletroencefalograma - EEG (para avaliar o nível de atividade elétrica do cérebro e excluir doenças como epilepsia). Mas também podem ser solicitados: testes psicométricos; Zung Self-rating Depression Scale (Escala de Auto-avaliação da Depressão de Zung), um questionário usado para analisar sintomas afetivos, psicológicos e somáticos de depressão; BDI (Beck Depression Inventory - Inventário de Depressão de Beck), usado para avaliar a depressão;CES-D (Criteria for Epidemiologic Studies-Depression - Escala de Depressão) utilizado para ajudar as pessoas a identificarem os sintomas depressivos. Dependendo da idade do paciente, mais alguns testes podem ser solicitados pelo médico: CDI (Children's Depression Inventory - Inventário de Depressão Infantil), para avaliar sinais de depressão em crianças de 6 a 17 anos; Escala de Depressão Geriátrica de Yesavage, usada para medir a depressão em idosos. A maioria dos testes de avaliação é relativamente sensível (80% a 90%), além de rápida e fácil de administrar [fonte: US Preventive Services Task Force (em inglês)].































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